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O dia
de Natal acabou.
Nossa metáfora de vida e renovação
vai se esquivando,
vítima da realidade que representa.
Como
é estranho que não tinha presentes para você.
Ou de
você,
Foi você que criou nossas tradições,
de
pedaços colhidos dàqui e acolá
e uniu-os da mesma
maneira em que uniu nossa família.
Lembramos o efeito que
você tinha sobre a pessoas.
Como sua vitalidae as atraia.
Ou uma
outra qualidade que não enxergamos talvez,
e abusávamos. Ou
não aguentamos.
Mas sem sua presença deixa um vazio
que
não conseguimos identificar.
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