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É triste escrever carta de Natal este ano, pois,
escrevo-a só. Na madrugada do dia 9 de novembro, Neila, amada esposa
durante os últimos trinta e cinco anos, perdeu a batalha com o
câncer enquanto a família, angustiada, assistia. Lutou a cada
fôlego, até que o corpo devastado pela doença venceu a
vontade de viver. Ela estará em nossas corações até
nos vermos novamente.
No Natal, os Cristões recordam a promessa
que temos de vida e renovação, e nesse período de tristeza
e aflição, nada podia simbolizar melhor essa promessa do que o
nascimento de gêmas da nossa filha, Claudia. Neila as viu, as segurou nos
braços, e assim chegou a ver o círculo da vida completar-se. Eu
não posso dizer que aceito a perda da Neila, demais jovem, mas estou
imensamente grato de que, antes de nos deixar, concheceu quão maravilhos
são os filhos e netos que trouxemos ao mundo.
Que vocês e
vossas famílias desfrutem juntos o calor e aconchego das Boas Festas.
Kendall Furlong
Foto: Neila e «Murphy» o gorila de pelucia de estimação dela, tirado em 1995, o primeiro ano do câncer
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